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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

E a vida?

Oi, tudo bem sim, mas a vida anda um tédio só, bom... mas isso é normal, ao menos o normal por ser comum (pleonasmo proposital) ficou fácil de se lidar, porém cansativo e irritante. O ruim é não ver progresso na minha existência, mas isso é apenas uma crise, passa, eu sei que passa.

Hoje eu acordei, aliás, levantei da cama, porque não consegui dormi a noite inteira, as 9:00 da manhã, claro q durante a madrugada levantei algumas vezes pra fumar um cigarro, ler um livro, beber água, ligar o computador e desligar, pena que não tinha vinho e afins em casa, talvez eu teria dormido.

A manhã foi tranqüila, cuidei do meu sobrinho de um ano, ele é uma graça, brinquei de carrinho, assisti desenho, preparei a mamadeira, não é a coisa mais divertida pra fazer, mas me distrai. A tarde tentei dormi em vão, então queria saí, andar um pouco, talvez chupar um sorvete sozinha já que o Henry está se recuperando da cirurgia na casa dos pais, que fica numa outra cidadezinha mais do inferno que Sinop, mas choveu, choveu e choveu essa tarde, então estudei para o exame teórico da auto-escola, muito chato e muito bobo, mecânica sei quase nada, sorte que não cai muito, mas tenho que dar mais uma lida antes de fazer a prova, e nem sei ainda quando vou fazer tenho que ligar pra marcar.

E agora estou eu aqui, perdendo tempo e pensando o que vou comer, talvez saia mais a noite, mas acho difícil, devido ao sono não dormido noite passado irei me deitar cedo, e também não tenho dinheiro, talvez minha mãe tenha e me empreste, aí quem sabe sairei pra beber cerveja e jogar conversa fora com qualquer alguém.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Voltei

Pescoço doendo, mas o sono era demais então adormeci, não lembro do sonho, mas sei que sonhava, senti uma luz ao fundo, movimentação, abri os olhos, olhei pra fora da janela, é, eu reconhecia aquele lugar, tinha chegado em casa.
Eu já havia viajado pra tantos outros lugares outrora, a volta pra casa sempre era uma novidade, eu nunca estava igual quando voltava, mesmo que as ruas, as casas e as pessoas fossem as mesmas eu sempre voltava melhor, mas dessa vez, nada, eu era a mesma Juh que foi e que agora estava de volta pra velha vida chata, tinha ido pra longe, visto lugares e gente diferente, tinha passado por experiencias boas e ruins, mas o que sentia naquele momento, de volta pra casa, era um grande vazio, me perguntei pra onde mesmo eu havia ido e porque fui?
Mas já sabia a resposta, eu me perguntava várias vezes isso durante a viagem, fui atrás de semelhanças e de um lugar que me fizesse sentir parte, não me arrependo de ter ido, não é isso, mas eu me decepcionei, não com as pessoas nem com o lugar, mas comigo mesmo, acho que perdi meu chão, talvez tenha ido com muita sede ao pote.
E agora estou de volta, deixei um amor, deixei as minhas semelhanças, talvez tenha deixado minhas esperanças também e agora eu me sinto mais perdida, fraca e sozinha do que antes.