Nem pintar também
O piano que tocava era de mentira
Nunca soube da arte
Mas soube sobre trabalhar
Isso quiseram me ensinar
Tem dia, aqueles de ócio ou preguiça ou também de estress, que venho aqui e as solto
Eu ainda lembro em algum dia de julho de 2.007 na câmera legislativa pessoas dizendo que era impossível o aumento do orçamento da Unemat, já vi e ouvi vários "não" desde que conheço essa luta, me vi, bem como meus colegas, sofrer por falta de infra-estrutura, falta de professor qualificado, falta de incentivo ao acadêmico, falta de um restaurante universitário, casas universitária, livros na biblioteca, bolsas de apoio, pesquisa e extensão, faltou enxergar a UNEMAT como uma universidade.
Mas foi dia 12 de maio de 2008 em Cuiabá no Palácio Paiaguás, que vi e ouvi o governador Blairo Maggi, dizer:
“(...) Mas, mais importante que isso, pra mim muito mais importante do que elevar os recursos para a Universidade é a forma como estamos fazendo isso, não é uma coisa que só o executivo, no caso o Governo de Estado, estar dando novos recursos à universidade, mas o compromisso e o comprometimento que a Universidade está tendo não só com o Governo mas com a sociedade como todo. A Reitoria e os Sindicatos vem trabalhando junto com o governo essa reestruturação, já tem algum tempo e em todos as reuniões eu estava sempre colocando que esse deve ser um caminho de mão dupla não só o governo conceder, mas também a universidade entender e rediscutir seu papel dentro da sociedade de mato grosso.
Eu já disse isso antes e agora repito, fiquei muito feliz com o trabalho que a universidade desenvolveu e tem desenvolvido, vocês fizeram verdadeiros cortes, cortaram da própria carne para poderem chegar em números que fossem números interessantes em que sinalizassem para o governo de que a Universidade deixa de ter a visão que tinha até hoje, até bem pouco tempo atrás, e que a partir de hoje nós tenhamos uma visão não só mais na expansão, que muitas vezes essa expansão não é vontade para a universidade ela é levada a fazer isso, mas que essa expansão, na minha avaliação, não traz grandes ganhos para a sociedade, podemos ampliar muito o número de alunos, abrir novos cursos, mas a qualidade desses cursos muitas vezes é discutível pela própria universidade e pela sociedade também. Então o momento histórico que estamos vivendo aqui é esse reconhecimento de todos de que nós precisamos crescer sim, mas primeiro temos que crescer na qualidade da estruturação dos PCCS’s que há tanto tempo reivindicado aqui pelos trabalhadores da universidade, o reconhecimento do Governo que não da pra deixar com que a recadação fique baseada num único imposto estadual (...) Além da concordância do novo PCCS’s estamos mudando também a forma de financiamento que deverá ter uma sobra em cada ano daquilo que foi previsto no orçamento original, e eu espero, Taisir, professores e alunos de que nos estejamos errados em nossas projeções, que possamos arrecadar mais, arrecadando mais, mais recursos ficará sobrando para a universidade (...)”
O que quer dizer: Aeeee vitória!
Mas não da guerra, só dessa batalha, ainda há muito que melhorar, há necessidades não supridas, mas isso leva tempo e depende da administração, o Executivo fez a sua parte, agora a reitoria deve fazer a sua.